terça-feira, 23 de outubro de 2012

A Importância da Equipe de Enfermagem na Acreditação Hospitalar


A IMPORTÂNCIA DA EQUIPE DE ENFERMAGEM NA ACREDITAÇÃO HOSPITALAR

A equipe de enfermagem, de forma geral, tanto o Enfermeiro, como a Equipe Técnica tem por essência o cuidado ao ser humano, seja de forma individual, na família ou na comunidade, desenvolvendo importantes ações por meio do cuidado, responsabilizando-se pelo conforto, acolhimento e bem-estar dos pacientes.
Diante dessa realidade podemos visualizar a equipe de enfermagem no contexto operacional do hospital. Porém, com as mudanças que ocorrem diariamente, podemos notar que os profissionais de enfermagem estão incluídos cada vez mais na equipe administrativa do hospital ou de qualquer outra unidade e/ou instituição de saúde. Esta prática tem evoluído para adaptar-se às novas exigências dentro do contexto histórico, social, político e econômico.
Anteriormente o enfermeiro podia chegar a ser somente supervisou ou coordenador de uma unidade setorial, entretanto o mercado exige que atualmente ele seja um gestor de uma unidade estratégica de negócios, exigindo que o enfermeiro obtenha competências gerenciais e de liderança, com entendimento do todo, e não somente da parte assistencial que lhe cabia.
Com o surgimento da acreditação hospitalar, e a busca incessante das instituições de saúde pela acreditação, tornou-se necessário que estes profissionais estejam alinhados com todos os setores do hospital, incluindo aí os departamentos administrativos e seus profissionais, e também os setores assistenciais (médicos, enfermeiros, técnicos, auxiliares, etc.).
Os profissionais de enfermagem são importantíssimos para a instituição que busca e obtém uma acreditação hospitalar, pois são eles que lidam diretamente com o cliente/paciente, e conhecem como nenhum outro profissional dentro, quais são os problemas que estes apresentam, bem como a demanda de todos os materiais e equipamentos utilizados, para a assistência a saúde durante sua internação hospitalar, bem como sua recuperação no domicilio ou clínicas de recuperação do processo saúde doença.
No processo de acreditação, estes profissionais devem receber treinamento constante, para desenvolverem cada vez mais os conhecimento e habilidades que ainda permanecem em construção e remodelagem. Sendo assim, a educação permanente é importante por permitir atualização das práticas realizadas cotidianamente pelos profissionais e construção de relações e processos que vão das equipes em atuação às práticas institucionais.
Com este aprimoramento constante e permanente do enfermeiro, acaba surgindo a liderança, que é a competência mais importante e mais presente nos gestores de enfermagem das instituições acreditadas. Isso é essencial para que o resto da equipe de enfermagem esteja cada vez mais envolvido com este processo, devido a que o profissional da mesma categoria se sente identificado com o engajamento de fazer com o que a sua instituição busque a excelência da qualidade, o reconhecimento, e um padrão de segurança no atendimento do paciente, imprescindível para o desenvolvimento da organização como um todo.
Outro detalhe é que para atingir a qualidade da assistência, o processo de acreditação hospitalar exige trabalho com vistas na interdisciplinaridade e superação da fragmentação institucional da assistência, fazendo com que os profissionais se organizem para entender a lógica do cuidado integral e atingirem, consequentemente, a qualidade desejada.
Nessa ótica, o profissional enfermeiro tem atuação fundamental junto à sua equipe no processo de acreditação, uma vez que participa ativamente em momentos decisórios, estratégicos e operacionais da instituição, envolvendo ações direcionadas para as dimensões do cuidar, administrar/gerenciar, ensinar e pesquisar.
Por isso, é importante que os gestores mantenham a equipe de enfermagem sempre pronta e preparada para agir com qualidade no atendimento dos seus clientes, sejam eles externos, ou internos, pois assim o hospital terá seu reconhecimento, através das pesquisas de qualidade que são feitas com os usuários, e com a manutenção positiva do selo de acreditação que está buscando ou que conquistou e precisa manter. 

Referência Bibliográfica

Adaptado por: Amarildo Cunha - Enfermeiro
                                                                                     

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Entenda Melhor o que é um Marca-passo Cardíaco


Entenda Melhor o que é um Marca-passo Cardíaco


O marca-passo (MP) é um dispositivo projetado para tratar uma arritmia cardíaca.

Quando as pessoas se referem a um marca-passo, elas na verdade estão discutindo um sistema de estimulação: um marca-passo, um ou dois cabos-eletrodos e um programador.

Duas partes são colocadas dentro do corpo: o marca-passo e o cabo-eletrodo.

O marca-passo é uma pequena caixa metálica que contém circuitos eletrônicos e uma bateria. O marca-passo monitora o coração continuamente, e envia um pulso elétrico para compassar o coração quando seu próprio ritmo é interrompido, está irregular ou muito lento.

O cabo-eletrodo é um fio isolado que transporta o minúsculo pulso elétrico do marca-passo ao coração para regular o ritmo cardíaco.

A terceira parte, o programador, é mantida em um hospital ou clínica. Um enfermeiro ou médico usa o computador especializado para ver como o marca-passo está trabalhando e, se necessário, ajustar a configuração do marca-passo.

As três partes de um sistema de estimulação trabalham juntas para tratar a arritmia cardíaca.

Há dois tipos de marca-passo:

MP câmara única: O eletrodo é colocado no ventrículo direito (parte inferior do coração);
MP câmara dupla: São colocados dois eletrodos, um no átrio e outro no ventrículo direito.

Indicações para o Implante de um Marca-Passo
O implante de MP pode ser necessário para pacientes portadores de Fibrilação atrial, flutter atrial, bloqueio atrioventricular de 1º grau, de 2º grau e bloqueio atrioventricular de 3º grau, que também é chamado de Bloqueio atrioventricular Total (BAVT), doença do nó sinusal.


Riscos e complicações:

As complicações mais frequentes após o implante de um MP definitivo  são: o pneumotórax e hemotórax, que são, respectivamente, acúmulo de ar e sangue no espaço pleural (membrana que envolve os pulmões); hematomas; arritmias cardíacas; infecções; deslocamento do cabo-eletrodo e perda da sensibilidade ou comando do gerador (esta últimas complicações afetam o funcionamento deste dispositivo).

Complicações graves e morte, relacionadas ao implante do MP definitivo são raras. 

Acompanhamento após o implante do MP definitivo:

A periodicidade das avaliações deve ser a seguinte: no momento da alta hospitalar, 30 dias pós-implante, a cada 3 ou 6 meses, dependendo do tipo de estimulação e condição clínica, ou quando necessário, por intercorrências. A avaliação clínica básica deve constar de consulta clínica e realização de eletrocardiograma.

Referências Bibliográficas







Enfº Amarildo Cunha