sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Entenda Melhor o que é um Marca-passo Cardíaco


Entenda Melhor o que é um Marca-passo Cardíaco


O marca-passo (MP) é um dispositivo projetado para tratar uma arritmia cardíaca.

Quando as pessoas se referem a um marca-passo, elas na verdade estão discutindo um sistema de estimulação: um marca-passo, um ou dois cabos-eletrodos e um programador.

Duas partes são colocadas dentro do corpo: o marca-passo e o cabo-eletrodo.

O marca-passo é uma pequena caixa metálica que contém circuitos eletrônicos e uma bateria. O marca-passo monitora o coração continuamente, e envia um pulso elétrico para compassar o coração quando seu próprio ritmo é interrompido, está irregular ou muito lento.

O cabo-eletrodo é um fio isolado que transporta o minúsculo pulso elétrico do marca-passo ao coração para regular o ritmo cardíaco.

A terceira parte, o programador, é mantida em um hospital ou clínica. Um enfermeiro ou médico usa o computador especializado para ver como o marca-passo está trabalhando e, se necessário, ajustar a configuração do marca-passo.

As três partes de um sistema de estimulação trabalham juntas para tratar a arritmia cardíaca.

Há dois tipos de marca-passo:

MP câmara única: O eletrodo é colocado no ventrículo direito (parte inferior do coração);
MP câmara dupla: São colocados dois eletrodos, um no átrio e outro no ventrículo direito.

Indicações para o Implante de um Marca-Passo
O implante de MP pode ser necessário para pacientes portadores de Fibrilação atrial, flutter atrial, bloqueio atrioventricular de 1º grau, de 2º grau e bloqueio atrioventricular de 3º grau, que também é chamado de Bloqueio atrioventricular Total (BAVT), doença do nó sinusal.


Riscos e complicações:

As complicações mais frequentes após o implante de um MP definitivo  são: o pneumotórax e hemotórax, que são, respectivamente, acúmulo de ar e sangue no espaço pleural (membrana que envolve os pulmões); hematomas; arritmias cardíacas; infecções; deslocamento do cabo-eletrodo e perda da sensibilidade ou comando do gerador (esta últimas complicações afetam o funcionamento deste dispositivo).

Complicações graves e morte, relacionadas ao implante do MP definitivo são raras. 

Acompanhamento após o implante do MP definitivo:

A periodicidade das avaliações deve ser a seguinte: no momento da alta hospitalar, 30 dias pós-implante, a cada 3 ou 6 meses, dependendo do tipo de estimulação e condição clínica, ou quando necessário, por intercorrências. A avaliação clínica básica deve constar de consulta clínica e realização de eletrocardiograma.

Referências Bibliográficas







Enfº Amarildo Cunha

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