segunda-feira, 5 de setembro de 2011

5 de Setembro - Dia Nacional de Conscientização e Divulgação da Fibrose Cística



Dia 05 de setembro é considerado pelo O Ministério da Saúde estabeleceu que 05 de setembro é o dia Nacional de Conscientização da Fibrose Cística.

A fibrose cística é hoje, segundo dados do próprio Ministério da Saúde, uma doença que afeta mais de 1,9 mil pessoas em todo o Brasil

A fibrose cística (FC) é uma doença transmitida geneticamente. A doença faz com que os pacientes tenham quantidade diminuída de água nas secreções dos brônquios, tornando-a compacta e mais aderente às paredes brônquicas. Com isso, têm repetitivas infecções no aparelho respiratório. A doença também pode impedir os dutos do pâncreas, bloqueando a chegada das enzimas digestivas aos intestinos. Com menos freqüência, outros órgãos além dos pulmões e pâncreas podem ser afetados.

Até ser diagnosticada, problemas respiratórios recorrentes, tais como sinusite ou pneumonia, além do mau funcionamento do pâncreas, desnutrição, perda de gordura nas fezes, diarréia crônica, perda acentuada de peso e suor mais salgado do que o normal, fazendo com que o paciente pareça “salgado” ao ser beijado, são os principais problemas que levam os pacientes aos consultórios médicos. 

Fatores de Risco

Os fatores de risco para as DPCO poderão ser:
  • Tabagismo;
  • Poluição atmosférica;
  • Atividade profissional (mais frequente em profissões que implicam exposição de poeiras orgânicas ou inorgânicas, ou gases tóxicos, principalmente os isocianatos)
  • Infecções respiratórias virais,
  • Fatores familiares (exposição ao fumo do tabaco no ambiente doméstico na infância; deficiência do inibidor da alfa 1 antitripsina).
Diagnóstico

Para detectar a doença, o procedimento padrão é o exame de suor. Há ainda outros métodos, como técnicas genéticas, porém não identificam todas as mutações, já que existem 1.200 tipos diferentes delas. O diagnóstico é confirmado pela presença de altos níveis de cloro e sódio no suor.

Com o diagnóstico precoce, é possível reduzir os efeitos das infecções respiratórias e a destruição do pulmão. Para tanto, várias cidades brasileiras implantaram a triagem neonatal para identificar a fibrose cística no recém-nascidO. Já o diagnóstico na fase adulta geralmente é em decorrência a sintomas respiratórios e são pacientes sem significativos distúrbios pancreáticos.

Tratamento

O tratamento é individualizado, sendo as estratégias terapêuticas determinadas caso a caso. Os pilares do tratamento são garantir bom status nutricional com coerente identificação se há insuficiência pancreática exócrina, melhor higiene brônquica possível, monitoramento da colonização das vias aéreas e agressiva supressão antimicrobiana. Complicações como micobacteria não tuberculosa e aspergilose broncopulmonar alérgica tem sempre de estar nos diagnósticos diferenciais da piora clínica. Nos pacientes adolescentes e adultos, principalmente, cuidados para identificar Diabetes Melitus relacionada a FC, bem como osteoporose são desafios constantes.

Referências

http://portal.saude.gov.br
http://www.fibrosecistica.com

Por

CUNHA, Amarildo de Souza. Graduado em Enfermagem pela Faculdade Pitágoras de Ipatinga.

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